Essa doença,chamada câncer, não escolhe sexo,idade, cor, e nem difere
fracos e fortes. O que eu posso dizer, é que a colocação do cateter é
meio chata..no inicio dói um pouquinho, e depois,só com o passar dos
dias é que vamos nos acostumando com a
sensação de algo estranho,dentro do corpo da gente...a alimentação tem
que ser saudável, certamente..mas eu pude comer de tudo,menos comida
japonesa(que é meio perigosa,por causado peixe cru!!)...mas pude comer
de tudo...só temos que prestar atenção no que NÃO PODE FALTAR, tipo
FERRO! Feijão, bife de fígado,couve, etc...comer grãos,sempre é bom
também! Tive um bom aparato na parte nutricional, para que minha
imunidade sempre tivesse boa...e sem eu saber, cada vez que alguém fazia
uma vitamina de banana com leite, ou morango,colocavam nela o
leite,CLARA de ovo crua,leite em pó(uma colher), e a fruta...As quimios
realmente enjooam, e muitas vezes até me bateu um certo
desespero...muito enjoo, vômitos,...e pra isso, ele medicam.Existe um
remédio, o VONAU, que indicarão , provavelmente,quando ela for pra
casa,pós quimio...é ótimo,e é a única coisa que passava o meu enjoo....e
a carequice,nesse caso,é inevitável. Eu tinha meus cebelos
enormes...loiros..adorava.Sofri..mas depois. Na hora em que ela começar a
fazer as quimios,e CAIR a ficha, isso se torna secundário.Ela não vai
precisar do cabelo pra lutar,embora seja uma perda enorme,e isso mexe
com a feminilidade, principalmente com uma menina de 18 anos né?Mas o
cabelo vem com a vitória dela. Ela precisará se proteger!
Lenços...muitos lenços! Não pode pegar sol, nem vento, nem sereno na
cabeça...se proteger contra gripe. Sempre! Não pegar frio!
Me
ajudaram...e eu consegui passar por tudo dentro do possível, da melhor
maneira.É CHATO! É DOLORIDO-DOLOROSO! Mexe com a cabeça da
gente...vida,morte, doença,saúde...tratamento! Ela ficará muito irritada
com as quimios (tente entender). A gente perde um pouco o controle
sobre os sentimentos, sensações e sentido do que estamos passando
naquele momento.É BRABO!
O bicho pega de vez em quando! A família
toda fica doente junto com a gente...e tem que procurar um ajudar o
outro. Sem desespero! O desespero só atrapalha! Tira o sono, e TODOS tem
que dormir bem, pra poder vencer mais um dia, de maneira forte! Muito
importante: carinho,amor, atenção...sem sufocar como o medo. Haverá
dias, em que ela não poderá sair de casa...e assim, deve ser.Mas assim
que ela for liberada, deixe-a ir. Ver amigos, a rua, a luz,o dia,a lua, é
importante!A gente se sente mais viva...mais parte do mundo! Ela é
nova,e eu sei,que vai "envelhecer", no que fizer parte do quesito
"maturidade",porque a gente percebe ali,naquele momento, que as coisas
não são bem como a gente sempre achou que fosse...Entenderemos que as
pessoas não são tão ruins,nem tão boas (elas simplesmente são),...que a
rua é mais bonita, que os estudos são importantes, que as amizades têm
de ser sólidas e que o amor da família ultrapassa todos os limites
imaginários.Planos...ela tem que fazer planos! Se imaginar,depois do
processo! O que antes era importante, agora é mais(será)! As coisinhas
"bobas" vão ficar pra trás...no momento da primeira quimio...e restará
só a vontade de ficar bem.Força! Fé em algo,mesmo que seja no amor!
Qualquer, mas qualquer coisa que eu possa fazer para vê-la bem,ou fazer
com que ela dê um sorriso,basta um clique.
#fica a dica!
*Essa foi a resposta sobre uma mensagem que recebi.*
Se eu puder ajudar ,de qualquer maneira ,alguém,to aqui! Fora isso,to por aqui também,no www.noticiasdeumlinfoma.blogspot.com
Cliquei qualquer coisa no google, buscando uma respaosta pra uma pergunta que certamente ninguém tem a resposta...minha mãe foi diagnosticada com câncer no intestino, já avançada, com metátase nos linfonodos...ainda não disseminou para outros órgãos...uma cirurgia foi realizada no início do mês. Ela se recupera bem. A quimio iniciará na semana que vem..uma força maior me direcionou até vc...acredito na cura da minha mãe...e vc me fza acreditar nisso...
ResponderExcluirBem legal a sua resposta, Nana.
ResponderExcluirbeijos grandes.