sexta-feira, 1 de maio de 2015

Reflexão

Sempre quis ser mãe. Quando eu soube que "talvez" eu não pudesse engravidar mais, pelo protocolo de quimios que fiz, confesso: uma tristeza bateu lá no fundo do peito!
Não que eu não pensasse na hipótese de adoção, se fosse o caso, mas desde que me vi "gente", me percebi, me vi menina,me ví MÃE!
Pensava muito em como seria o dia da descoberta da gravidez...como seria carregar um SERzinho pelas 40/41 semanas na barriga...como seria sentir os chutinhos, os enjôos, a reação da família, a gestação em si, o parto, a amamentação, os primeiros dias de um recém- nascido! Enfim...tudo isso virou real!
Eu e o Felipe tivemos dias incríveis!!!! A descoberta foi maravilhosa!!! A família ficou maravilhada com a notícia...não enjoei ( apenas 2 vezes)... Os chutes eram fortes, literalmente marcavam presença! A barriga ficou enorme e eu me senti linda durante toda gestação! Ok,ok...tive Pré-eclâmpsia e não pudemos aguardar! Com 37 semanas, de emergência , vem ao mundo ...ELA... Com choro alto, anunciando a chegada da menina mais aguardada! Eu e o Felipe não podíamos ser mais babões, mais felizes!
Ainda hoje, tomo diariamente muitas medicações. São seqüelas de um passado... E também seqüelas de um parto onde a hipertensão não deu brecha ! O que importa isso, na verdade?
A emoção de ter a Valentina nas nossas vidas é imensurável!
O meu amor não pode ser traduzido...mas eu queria que fosse, pra que o mundo pudesse desfrutar um pouquinho de uma felicidade diária que eu vivo...ela é incrível, de verdade! Cada vez mais carinhosa! Ela é apaixonante! Se pudessem ver como ela acorda, o dia de cada um seria mais leve, mais bonito!
Felipe Smolinski... Obrigada pelo retorno que tens me dado! Pela parceria! Somos pais parceiros! Dividimos um amor que nos soma! Te amo!
Valentina...a mamãe agradece por tudo! E deixa aqui registrado, que tu, sempre, desde que aparecestes, não poderia ser mais amada!